domingo, 31 de julho de 2016

Artista Pataxó está entre os dez finalista que concorrem ao Prêmio Pipa Online 2016



A artista Arissana Pataxó, natural de Porto Seguro, está entre os dez finalista que concorrem ao PRÊMIO PIPA Online 2016,  criado para divulgar os artistas indicados e a arte contemporânea brasileira na internet.
 Única artista baiana entre os finalista do Pipa Online 2016, Arissana Pataxó, desenvolve uma produção artística em diversas técnicas abordando a temática indígena como parte do mundo contemporâneo.
No PIPA Online é o público que define o vencedor através de votação no site do Prêmio  que acontece de 31 de julho até 7 de agosto de 2016. Vence o artista que for mais votado no site.
Para votar basta ter uma conta no Facebook e acessar a página da artista na página do PRÊMIO  PIPA:

Conheça a artista através da entrevista em vídeo feito pela Matrioska Filmes exclusivamente para o Site do prêmio:










Três artistas indígenas concorrem ao Prêmio PIPA Online

Autor: mariana Tessitore
Fonte: http://brasileiros.com.br/2016/07/tres-artistas-indigenas-concorrem-ao-premio-pipa-online/

Pela primeira vez três artistas indígenas concorrem ao Prêmio PIPA, uma das maiores premiações de arte contemporânea do País. Jaider Esbell, da etnia macuxi, Isaías Sales, do grupo dos Kaxinawá, e Arissana Pataxó, cujo sobrenome homenageia a sua etnia, foram indicados à categoria online do PIPA. Eles passaram pela fase inicial da disputa e agora competem com mais sete artistas. Em suas obras se destacam as cores fortes, a escala e a figuração.  Os três estudaram em universidades federais, compondo a cota ainda pequena de indígenas que chegam ao ensino superior.
Arissana Pataxó conta que ingressou na universidade através do sistema de cotas e que, no começo, enfrentou resistências. “Há sempre quem alegue que o índio não precisa estudar, pois pode perder a sua cultura. Não concordo com esse argumento, o estudo também é uma saída para os povos indígenas. Nós conquistamos o direito à educação e precisamos garanti-lo. A noção de que se deve manter uma tradição pura é ultrapassada. A cultura está em movimento, ela não é estática”, afirma.
A ideia de uma cultura múltipla, em constante transformação, também é mencionada por Esbell:  “A identidade indígena não é simples. São várias tradições, um palco extremamente complexo de inteirações sociais, costumes, habilidades e práticas que passeiam por todas as esferas possíveis e inimagináveis. Tais relações vão da ponta da teia da ancestralidade até ao último alcance da nano tecnologia. Há uma grande tentativa de simplificação, um discurso uniformizador que se mostra insustentável. Mas eu afirmo e demonstro em meu trabalho que a variedade existe.  Assim como há o índio que anda nu pela floresta, há também aquele que vive na cidade e na aldeia”, afirma.
Arissana também se pergunta sobre a identidade do índio na contemporaneidade. “Até hoje ainda se acredita que no Brasil só há índios na Amazônia. Isso sempre me incomodou, por isso fiz uma obra que se chama O que é ser índio pra vc?. A verdade é que as pessoas sempre querem enquadrar o índio em um perfil exótico. É quase como se dissessem: ‘você não é índia porque não tem uma etiqueta de identificação’. Percebi que cada pessoa tem um índio fictício na sua cabeça”, conta.

Em seus trabalhos, os artistas também propõem uma outra concepção de tempo, associada à arte contemporânea indígena. Segundo o curador do PIPA, Luiz Camillo Osório, a modernidade se baseou em uma temporalidade linear que dividia o país entre o avanço e o atraso, ignorando as culturas que não aderiram a essa lógica do progresso. “No contemporâneo, começamos a pensar em um tempo que não seja o hegemônico. Ao lidar com diferentes culturas, entramos em contato com ritmos distintos. Diante da crise do ocidente, é importante começar a perceber esses novos tempos e como eles podem propor alternativas ao modelo desenvolvimentista que claramente está destruindo o planeta”, defende.
Há aqui uma proposta de questionar a própria história da arte e sua perspectiva eurocêntrica, como afirma Esbell: “Nossa arte tem ancestralidade, viaja no tempo como telepatia, é carregada de informações que nos remetem ao êxtase do xamanismo e está a frente de tudo, muito antes da ideia da arte europeia”, afirma.
A segunda fase da votação online do PIPA acontece de 31/7 a 7/8. Independentemente do resultado, as obras desses artistas reforçam a autonomia do discurso indígena, como ressalta Esbell: “Mesmo que essa conversa não seja publicada, eu a coloco no meu site. O índio já fala por si próprio há muito tempo, falta ainda que queiram ouvi-lo”, ironiza.

Link curto: http://brasileiros.com.br/bBn7j

domingo, 17 de julho de 2016

VOTAÇÕES NO PIPA ONLINE 2016 COMEÇAM NESTE DOMINGO

Três artistas indígenas foram indicados ao prêmio PIPA 2016: Arissana  Pataxó, Ibã huni Kuin (Isaías Sales) e Jaider Esbell  Macuxi .
Acesse as páginas dos artistas em vote no PIPA Online:
http://www.premiopipa.com/pag/arissana-pataxo/
http://www.premiopipa.com/pag/isaias-sales/
http://www.premiopipa.com/pag/jaider-esbell/
SOBRE O PRÊMIO PIPA ONLINE
O PIPA Online foi criado no primeiro ano do Prêmio com o objetivo principal de divulgar todos os artistas indicados, e a arte contemporânea brasileira, através da internet. A categoria conta inteiramente com a participação do público para definir o vencedor. 
A votações acontecem em dois turnos, com duração de 8 dias cada, sempre de domingo a domingo. Durante esse período, os visitantes do site devem acessar as páginas dos artistas participantes para votar. O vencedor é definido pelo número de votos recebidos em sua página, aqui no site. Para votar é preciso ter um perfil no Facebook.
Apenas os artistas que conquistarem o mínimo de 500 votos no 1º turno, passam para o 2º. Ao final do 1º turno os votos são zerados e a contagem recomeça no 2º turno.
O vencedor será o artista que possuir mais votos em sua página ao final do 2º turno. Ele receberá R$ 10 mil. O segundo artista com mais votos receberá R$ 6 mil. Ambos doarão uma obra para o Instituto PIPA (a serem definidas em comum acordo entre os artistas e a coordenação do Instituto).
Caso apenas um artista receba 500 votos no primeiro turno, ele será declarado vencedor e não haverá um segundo turno. Caso nenhum artista receba 500 votos no primeiro turno, não haverá vencedor.
Cronograma do PIPA Online
17 de julho – Início do 1º turno do PIPA Online
24 de julho – Término do 1º turno do PIPA Online
31 de julho – Início do 2º turno do PIPA Online
7 de agosto – Término do 2º turno do PIPA Online
8 de agosto – Anúncio do vencedor do PIPA Online
Serão 63 artistas participantes. 
Fonte= http://www.premiopipa.com/2016/07/votacoes-no-pipa-online-2016-comecam-neste-domingo/

segunda-feira, 11 de julho de 2016

ARISSANA PATAXÓ FALA SOBRE A REPRESENTATIVIDADE DA CULTURA INDÍGENA EM ENTREVISTA EXCLUSIVA

Arissana Braz adotou o nome artístico de Arissana Pataxó em homenagem à sua comunidade indígena. Além dos trabalhos com pintura, ela também é professora do Ensino Médio na escola da aldeia urbana onde vive, no sul da Bahia.
A artista fala sobre a importância do seu trabalho na representação da imagem indígena fora da aldeia: “Por isso que meu interesse como artista não é tanto aqui dentro, aqui meu papel é trabalhar com os meninos na escola, mas fora da aldeia é levar esse conhecimento que as pessoas não têm sobre o índio brasileiro”.
Ela também conta sobre um de seus trabalhos em que precisou fazer uma obra que representasse a Bahia. A artista procurou uma imagem para usar como referência inicial e encontrou a fotografia de uma criança pataxó descascando uma mandioca. Desse modo, tanto a Bahia como a cultura indígena estariam presentes em seu trabalho.
Anualmente os artistas que participam do PIPA são convidados a gravar uma entrevista em vídeo com exclusividade para o Prêmio. Com elas conhecemos melhor os artistas, suas carreiras, idéias e motivações. As entrevistas são gravadas por Skype e produzidas pela Matrioska Filmes.
  • http://www.premiopipa.com/2016/04/arissana-pataxo-fala-sobre-representatividade-da-cultura-indigena-em-entrevista-exclusiva/

ARTISTAS INDICADOS AO PRÊMIO PIPA 2016

É com grande alegria que compartilho minha indicação ao Prêmio de Investigação Profissional em Arte 2016, mais conhecido como Prêmio PIPA.

Visite a minha página no site: http://www.premiopipa.com/pag/arissana-pataxo/   

No período  de 17 de julho  a  24 de julho- será o período em que o público através da internet , poderá escolher dentre os artistas participantes   o vencedor do PIPA Online 2016. 
Os artistas mais votados irão para o segundo turno de 31 de julho a 7 de agosto.  E no dia 
8 de agosto  será o anúncio do vencedor do PIPA Online.
                                                                 

PIPA | PRÊMIO IP CAPITAL PARTNERS DE ARTE

O PIPA surge da parceria entre a IP Capital Partners e o MAM- Rio, para a criação do mais relevante prêmio brasileiro de artes visuais. É coordenado pela equipe do Instituto IP.
Foi criado em 2010 com a missão de divulgar a arte, artistas no Brasil, e o MAM-Rio, e de estimular a produção nacional de arte contemporânea, motivando e apoiando “jovens” artistas brasileiros (jovens em termos de carreira).
Não há inscrições para concorrer ao Prêmio. Os artistas são indicados pelo Comitê de Indicação.
Todos os artistas participantes em cada edição tem páginas no catálogo do Prêmio.

Os catálogos do Prêmio não são comercializados, mas pode ser baixados na íntegra, aqui no site.

 Fonte: http://www.premiopipa.com/sobre-o-premio/





I SALÃO DE ARTE INDÍGENA NA BAHIA

Durante os meses de abril, maio e junho a cidade de Porto Seguro recebeu a exposição de arte  dos povos indígenas na Bahia, com curadoria de Carla Camuso. Foram expostos ao público objetos utilitários de cerâmicas, cestarias, esculturas , dentre outros. Também pude participar com uma pintura em tela, representando um momento do awê durante os jogos Pataxó de Coroa Vermelha.



Memória Pataxó, acrílica sobre tela, 2016, 200x120,